Paralelamente às dificuldades impostas pelos italianos, cabe também lembrar que todos nós, direta ou indiretamente, temos uma parcela de responsabilidade neste processo.
Sabemos que fotografias e documentos foram perdidos porque não lhes foi atribuída importância naquele momento da vida familiar e pessoal.
Relatos dos pais e avós, com tantas e preciosas informações e histórias, ficaram parcialmente registrados em nossa memória ou foram totalmente esquecidos.
As lembranças que ainda nos restam precisam ser escritas, fotos e documentos devem ser preservados, de modo que as futuras gerações tenham acesso à memória de nossa família.
E, como cidadãos, precisamos nos mobilizar para que as instituições do nosso país não menosprezem o passado, não trancafiem informações ou simplesmente joguem documentos no lixo. Neste sentido, se alguém souber, por exemplo, onde encontrar a lista completa dos trabalhadores que construíram a ferrovia Curitiba-Paranaguá, por gentileza, nos avise...
Museus, bibliotecas, arquivos públicos ou privados: há muito trabalho a ser feito, gavetas e prateleiras a serem reviradas.
Muitas pessoas consideram importante resgatar a história de nossa família como um reconhecimento à luta de nossos antepassados, além de facilitar a busca da cidadania italiana. Se pudermos construir isso coletivamente, compartilhando memórias e informações, será muito mais fácil e gratificante!
Yara
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